A roda dos inocentes-Bombarril, Laurelin.

Laurelin


Foi a mais difícil cavalgada que já fizera, as feridas lhe incomodavam a cada galope, seus olhos embotados de lágrimas dificultavam ver pra onde ia, mas seu cavalo parecia saber o caminho, era como se algo o chama-se para lá.
As luzes guiam seus passos, as imagens da roda assombram seus pensamentos,quase não nota o primeiro corpo monstruoso que aparece caído na beira da estrada, com suas patas encolhidas a aranha gigante parece uma rocha macabra.
Sinais de luta, sangue e sapatinhos, estava perto, muito perto.
Ouve uma risada histeria e aguda.
Depara-se com algumas figuras olhando a estranha massa de escuridão, que está no final da trilha.
São dois ursos, um tigre uma elfa caída aos pés de um dos ursos.
Nota também um corpo despedaçado, reconhece o uniforme da patrulha da fronteira.


Bombarril

Cascos de cavalo se fazem ouvir as suas costas, seu cavaleiro é um elfo, um rosto conhecido, aquele é Laurelin, filho de umas das senhoras do Conselho dos Nove, Parece que Seth tinha conseguido ajuda.

Apoiando se na bengala levanta-se rapidamente caminhando apressadamente de uma forma cambaleante e engraçada, quase dançando, parecendo embreagado.
Perigo era uma palavra que disparava adrenalina em seu corpo.

* O destino havia levado-o para outro caminho, então haveria de aceitá-lo por hora... Ele pula do cavalo ainda em movimento para perto da elfa ...*

- O que foi que aconteceu ?

*olhando os animais com um semblante angustiado, ajoelhando-se perto do corpo do patrulheiro, procurando vestígios de um suposto fugitivo *

Os resto do que um dia foi o Guardião estão espalhados, ele mostra marcas de garras e dentes.
A elfa está se levantando, tem marcas de queimadura nas mãos.
Ela olha assustada para você.

- Diga pequena !

*ele tenta falar de forma suave, mas a pressa e a angústia são maiores*

A elfa se levanta e lhe dá um olhar de deboche:
-Pequena(P), já se olhou no espelho meu rapaz(P), Me ajude aqui, to tonta ainda daquela barreira de fogo, cade o fio de uma égua com orc(P)

ela olha para os lados e encara o urso:

-Rosnador é melhor tú voltar a farejar o canalha, quero fazer picadinho de bardo pro jantar.

- Hoje ainda não tive tempo, pequena.

*oferecendo a mão para ela apoiar-se *

- O que aconteceu, vim parar aqui como num chamado, preciso de respostas!

Ela aceita a mão, e fala:

-Sempre achei o filho da Masha uma criatura vaidosa...
Aconteceu aquilo, aponta a escuridão, aquilo e as crianças roubadas, vim atrás delas, mas levei a pior, muitas patas e chicotes, dai fui buscar o Rosnador, aponta para o urso, e cuidado, tem um bardo louco por ai.

Ela saca um pequeno bastão e começa uma cantoria.

-Vim atrás de uma patrulheira, raptada por drows...

* ignora o comentário sobre sua mãe e sua vaidade*

*olha as feridas, e olha para os animais *

- Existem outros, do lado do inimigo ?

*vendo que a elfa conhecia o recém chegado, Yuke fareja o ar em busca do cheiro daquela criatura olhando para Sherikan e Floco*
-temos de encontrá-lo. Sherikan, sabe o que fazer.

*o urso cai sobre as quatro patas, fixa os olhos no chão, observa as pegadas e continua cheirando o ar*

Sobrevivência pra rastrear +14 (os dados não estão liberados se puder escolho 10)

Testando rolador

O membro 'Camila MacAiren' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd20' : 9

sobrevivencia
17+14 = 31 (algum bonus por rastrear com + dois animais?)

O membro 'Yuke Bombarril' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'd20' : 17

Off: Vai ser bom assim em rastrear lá na cochinchina.


As pegadas levam para a escuridão, o cheiro que vem de lá de sangue e podridão.

Nihal olha pra você, ela ainda segura seu pequeno bastão, ele emite um leve luz branca:

-Rosnador, acho que temos um problema e dos grandes, tem algo muito enfurecido ali,algo que foi maculado e parece que estamos na frente de seu covil.
Prepara as garras, pois vamos ter batalha em breve.

Vira-se para o elfo:

-E o senhor da língua de prata, saca suas espadas, se era aquilo que procurava, acho que acertou em cheio onde achar.

* Laurelin, estava ansioso por seguir para dentro da escuridão atrás de sua Estrela, mas havia aprendido que não deveria adentrar o covil de um inimigo sem saber o mínimo sobre ele, e aquilo ali era exatamente entrar na mais completa escuridão, literalmente.

Entretanto o perigo estava perto demais para ser ignorado e cada minuto era um a menos de chance contra a vida das crianças...Suspira*

_ Masha detém informações importantes, se alguém conseguir contactá-la e obtê-las, nos alcance.

* retira as duas cimitarra da bainha, beija a lâmina de cada uma, dando alguns passos para frente e olhando para os animais e a a elfa*

_ A única movimentação que viram, foi deste ataque ?

Nihal responde:

-Ele usou uma ilusão  e uma barreira de fogo, não dá pra saber onde o maldito se escondeu, só sei que algo espreita no escuro, vamos mudar isso.

Tirando de sua algibeira, joga uma pequena pedra na direção da escuridão, que logo é engolida e uma explosão de luz solar é vista, iluminando uma clareira e ao longe a entrada de uma caverna.
Onde algo acaba de se mostrar, uma figura humanoide com várias lâminas e correntes a sua volta.

*olha pro sujeito*

Parece uma enguia metálica...

Após combate:


Lau:

Sente seu corpo pesado, sua cabeça está confusa, olha a elfa a sua frente com o rosto machucado, e suas fechas cravadas na armadura, ela o olha com desconfiança.
A sua frente a caverna se torna nítida, um lamento vem dela.
Choro de criança e algo mais.

Bombarril:

Floco se afasta como se tivesse envergonhado, Sherikhan está lambendo suas feridas, Nihal olha ressentida para o elfo que a agrediu.
A caverna o espera, seu cheiro é de sangue fresco e trevas.

* para olhando a elfa a frente toda machucada e percebe a dor nos punhos, as sua flechas nela...*

- Maldito! Perdao...mil perdões por nao ter sido forte o suficiente... desculpe-me pequena...

* estava consternado, envergonhado mas feliz dela ainda estar viva! Mas nao era hora de parar , ouvir aquele lamento era penoso mas o incentivava a seguir...*

- acho q voce nao pode mais seguir conosco , pelo visto ja havia sofrido bastante e eu.fiz o favor de agravar isso...

*desamarra a mochila da sela do cavalo e retira uma pocao d curar fer mod e entrwga a elfa*

*Yuke que estava em pé começa a regredir de tamanho e o que antes era uma pelagem branca e ensanguentada, agora era apenas tecido, pele e sangue. Do alto de seus três metros ele diminui até pouco abaixo de um metro, ajoelhada ao chão*
-nem tive a chance de lhe fazer sorrir, sua lata velha.
-Floco, não foi sua culpa, fique por perto, este monstro não vai mais nos fazer mal.
*Yuke sente seus braços e costas sangrando, seu corpo doía, mas estava feliz por ninguém ter sucumbido, as feridas desapareceriam com o tempo e apenas as cicatrizes é que lhe trariam a lembrança daquela batalha. Não conhecia o poderio de seus companheiros em batalha, mas com o tempo poderia mostrar mais de si para auxiliar seus novos companheiros. Era estranho ter alguém em seu auxílio, desde que ela se foi, era apenas Yuke e depois Sherikan e Floco*
''maldito Laucian''

-vocês estão bem? não temos tempo para choramingar, Nihal é forte, não serão os socos de alguém que a farão recuar.

*Yuke saca a sua foice e rasga a manga de sua camisa para limpar suas feridas e só então se dá conta do choro das crianças. Ele olha fixo para o fundo da caverna e põe a mão em sua bolsa retirando três pequenas bagas, ele estende a palma de sua mão e a aproxima de sua boca enquanto sussurra*
-traga luz onde há escuridão, voem pequenas e brilhem, brilhem

*As bagas começam a flutuar e a radiar um brilho intenso e num piscar de olhos elas aparecem no fundo da caverna*
(Fogo das fadas)
-Nihal, suas crianças

Nihal aceita a poção, bebe de um gole limpa a boca e fala:

-Acertamos as contas depois, e dessa vez eu vou ficar por cima.
Nem sonhe meu docinho, essa missão é tanto sua como minha, agora para de frescura e pega essas espadas e vamos picar umas aranhas por ai.

Floco olha pra você com carinha de culpado, ams logo se levanta e parte para a frente da caverna.

A entrada da caverna se ilumina, um piso de terra é visto, assim como paredes de rocha, nada além da escuridão agora levemente iluminada é vista.

Sem esperar por mais delongas, Nihal coloca o arco nas costas, saca um sabre e segue na frente.

*assente com a cabeça para a elfa dando um sorriso malicioso. Se afasta e espanta o cavalo para algum local seguro, sabe que ele não vai sair dali se não houver perigos a vista, e não deixaria-o amarrado caso houvesse.

Pega o arco, guardando-o nas costas e retira as duas cimitarras da bainha ...*

-Seria bom termos alguém para lidar com futuras magias que turvem nossas mentes, foi sorte não estar com elas em mãos, algo pior poderia ter acontecido.

A frente da caverna já se podia sentir um vento frio e cheiro de sangue fresco, assim como um cheiro mais pungente, algo entre o amargo e doce.

Nihal se abaixa na entrada da caverna, agora iluminada pela luz, toca o chão pegando um punhado da terra, se concentra e fala:
-Senhora da floresta, mostre-me onde estão seus filhos.

A terra gira em espirais e começa a se mover para dentro da caverna.

*Yuke ergue os braços pela lateral o corpo até se unirem acima da cabeça. Enquanto elas descem uma aura azulada toma o corpo do Halfling*
-que as feridas se fechem e que a dor se vá.

Curar ferimentos críticos no próprio halfling
4d8+10 = 27