Sobre Todas as Primaveras do Mundo - Maera Stonar, Morë Olori, Ippo, Alex

Os primeiros dias de uma Dajemma eram os mais árduos. Deixar seu povo, sua casa, sua cultura... Mas todos tinham no mundo um caminho a trilhar, e Maera não seria diferente. Passavam-se, agora, quatro dias que caminhava pelos terrenos pedregosos de Rashemen, e por momentos passou perto de uma movimentação de uma pequena comitiva de bárbaros de Nar. Pensou tratarem-se de invasores, mas descobriu que não se passavam de visitantes objetivando encontrarem-se com o Huhrong para pedirem auxílio no combate aos invocadores demônios, que pareciam conseguir avançar seu poder pelas planícies gélidas. A jornada permanece tranquila por mais alguns dias, ainda que o terreno pareça menos e menos convidativo.

A jornada segue até um ponto afastado de sua terra, já próximo a Mulptan e à fronteira. Você caminhava por um terreno já mais arenoso quando avista algo um tanto estranho. A princípio parece ser "apenas" uma grande formação rochosa, mas, conforme se aproxima, você percebe que era um tanto mais que isso. A formação começa a tomar um formato próprio, revelando-se algo um tanto mais misterioso:

Parando ao longe da estranha formação, olha intrigada, o que seria aquilo afinal?
Não lembrava desse detalhe no mapa que traçou com o irmão, a curiosidade vence a prudência e segue para o meio da formação estranha.

Sessão continuada via RRPG

Maera ainda se recuperava do combate contra as serpentes de pedra quando vislumbra três figuras se aproximando ao longe: Um drow, um cavaleiro de armadura inteira em bronze e uma velha senhora. A senhora, Maera rapidamente reconhece, dado o convívio. Katarina, a Wychlaran, a conselheira das bruxas, uma figura bondosa e simpática, mas de uma inteligência ímpar e um poder que nunca ficara atrás do de sua avó.




Morë finalmente chega à estrutura de pedra acompanhado da sra. Katarina e de seu guardião e vê uma pessoa lá perto, parecendo um tanto ferida.

" mais uma ... será que não se pode mais ficar tranquilo na sua ? Certo ... certo... Lá vamos nós , quem manda, quem manda ser filho de uma Dançarina e ter coração mole ? ? "

* O Drow vai andando em direção a mulher, olhando-a de longe , enquanto o lobo passa por ele, farejando o ar, em busca de algum perigo eminente *

- Será que posso ajudar em algo ?

Depois de fazer a cobra-pedra virar pó, cai sentada ao lado de sua dignidade, pois levar uma surra dessa de algo que não passa da altura de sua cintura é vergonhoso.
Ao longe observa o grupo, vendo a Senhora Katarina, tenta se levantar, mas desiste, afinal estava moída por dentro.
Seu queixo cai, ao ver quem lhe dirige a palavra, sombras e pó, já tinha sonhado com aqueles olhos.
Numa vã tentativa abre a boca pra responder, mas o espanto lhe rouba as palavras, mas uma vez articula as palavras e tudo que sai é:


-Água...

* avança e estende o braço , oferecendo o cantil *

- Fique a vontade...

Como em um sonho recebe o cantil com mão tremulas, não sabia dizer se era da dor ou dá surpresa.
Toma um longo gole de água, e analisa a pessoa parada a sua frente, não deixando passar nenhum detalhe.
Fica encarando, quando percebe o quão rude deve parecer, tentando levantar fala:

-Obrigada senhor.

Ficando de pé, leva a mão a barriga, precisaria de cuidados logo, ou os ferimentos poderiam se agravar.

Sessão Continuada via RRPG.

XP:

+2.000 para todos (inclui aqui Ippo e Alex, dada participação importante dos personagens na última sessão, rs.)

*Se aproxima de Morë, sua expressão séria, e coloca a mão no ombro do drow.*
--Meus pêsames.